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Poluição do ar: o que a quarentena nos mostrou

Em um mundo em que 7 milhões de pessoas morrem todos os anos em consequência dos poluentes na atmosfera, o que podemos aprender com esse tempo de contingência pelo coronavírus?

Você tem reparado como o fim de tarde parece estar mais bonito nesse tempo de quarentena? Pois bem, pelo que tudo indica, isso não é mera impressão. Ainda na primeira semana de contingência frente à pandemia do coronavírus, a Cidade de São Paulo registrou uma diminuição de 50% no índice de poluentes liberados no ar. A informação foi divulgada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ainda na primeira semana de abril.

Mas não é somente no Brasil que esse efeito secundário à quarentena tem acontecido. A diminuição da atividade industrial e a menor quantidade de veículos circulando nas ruas também causou a melhora da qualidade do ar em países como China, Espanha, Estados Unidos e Itália. No norte deste último, por exemplo, a queda dos índices de Dióxido de Nitrogênio (N02), um poluente nocivo, chegou a 40%.

Tais estatísticas podem sugerir insights quanto à criação de medidas que privilegiem a manutenção de um ar mais puro e saudável para todos, como o incentivo ao trabalho remoto — o que contribui para a baixa emissão de gases tóxicos — e a implementação de novas políticas que visem ao melhor gerenciamento entre produção e competitividade econômica, mobilidade urbana e impactos no meio ambiente. É tempo de repensar o que estamos fazendo com o planeta! Tal necessidade se faz ainda mais evidente uma vez que, de acordo com a ONU, a poluição do ar provoca mais de 7 milhões de mortes por ano. Um número assustador!

Pensar em termos globais e coletivos é fundamental, mas grandes mudanças podem começar em âmbito pessoal, por meio de pequenos gestos. Com essa perspectiva, o que você pode fazer? Oferecer carona aos amigos e incentivá-los a deixar o carro na garagem? Caminhar até o escritório ou empresa, caso more perto do trabalho? Avaliar outras possibilidades de transporte, como bicicletas, patinetes motorizados ou segways e hoverboards? Sugerir ao seu chefe pelo menos um dia de home office? As possibilidades são muitas e promissoras.

Sim, a quarentena tem nos ensinado muitas coisas, entre elas uma verdade que é realmente notória: é possível “ter um céu mais azul”! Se num tempo de crise pudemos juntar esforços para driblar um inimigo comum — a Covid-19 —, que tal seguir com o mesmo ímpeto depois da pandemia e, juntos, somarmos esforços para que aqueles 7 milhões de mortes por poluição já não ofusquem nosso horizonte? Pensemos!

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