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Crer é também confiar

Uma abordagem sobre o verbo “crer” em João 3.16

Por Ed René Kivitz em Talmidim: o passo a passo de Jesus

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3.16

O novo testamento foi escrito na forma arcaica da língua grega, e cada idioma tem suas peculiaridades.

Os estudiosos dizem, por exemplo, que nesse trecho do evangelho, o verbo “crer” não se refere a algo ocorrido no passado, mas a um ato contínuo.

Isso significa que a vida eterna prometida é para aquele que crê em Jesus e continua crendo, numa experiência perene, permanente.

Crer em Jesus é muito mais do que simplesmente acreditar que ele existiu. O apóstolo Tiago diz que até mesmo Satanás e seus demônios acreditam na existência de Deus. Mas crer é diferente de acreditar.


Crer, conforme a linguagem bíblica, é confiar,
é depender, é render-se em entrega aos cuidados.


Crer em Jesus implica um relacionamento de adoração, que nos coloca em condições de experimentar a vida com a qualidade divina: vida eterna.

Eu mesmo acredito em muitas coisas. Acredito, por exemplo, que precisamente no lugar onde escrevo há diversas ondas de rádio AM e FM.

Eu entendo e acredito nisso, mas não estou captando nada, não estou ouvindo nenhuma música nem ouvindo qualquer som emitido pelas rádios da cidade.

O fato é que acredito, mas não estou interagindo com isso que acredito existir.

Acreditar é saber que algo existe. Mas quando a Bíblia Sagrada diz que devemos crer no Filho de Deus, ela está dizendo que devemos nos relacionar, interagir com ele, para podermos experimentar o amor de Deus e a vida eterna.

Crer em Jesus é muito mais que admitir que ele existiu como personagem histórico ou acreditar em Deus como força criadora. Crer em Jesus implica o relacionamento pessoal com ele.

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